ELEIÇÕES PAULISTANAS

     A corrida eleitoral parece não acabar nunca. Ainda bem o eleito não tomou posse começam as especulações sobre a sua sucessão e, até os pleitos municipais servem de motivo para especulações de quem irá concorrer com Dilma ou Lula em 2014. Lógico não podemos ignorar que São Paulo por sua importância econômica, maior colégio eleitoral, nomes conhecidos nacionalmente, e sede dos trés maiores partidos políticos (PMDB, PT e PSDB) e o recém fundado PSD cujo presidente diz não ser de direita, de esquerda nem de centro (ou seja, de ocasião), que por uma das aberrações da legislação eleitoral, sem ter um voto nas últimas  eleições já é uma força no congresso  tem uma influência inegável, mas nem por isso positiva.

     Começando pelas duas UDN's do cenário político nacional, a de macacão (PT) e a de fardão ou punho de rendas (PSDB) que transportaram suas picuinhas locais para em o cenário nacional, onde o ego de suas estrelas coroadas é maior do que os interesses nacionais, passando pelo PMDB que procura sempre eleger grandes bancadas para Camara e para o Senado, um grande número de prefeitos para poder melhor barganhar excelentes cargos públicos e sempre ameaçando lançar candidatura a presidente porem o que almeja mesmo é a vice pois não tem responsabilidade, não assume nada, beneficia-se das sinecuras e possui tempo livre para a politicalha e, por último, o PSD que nas eleições paulistanas já demonstrou para que realmente veio: ficar no poder pelo poder, pois fora do poder não há salvação.

     Da mesma maneira que não temos o direito de ignorar que políticos de outros estados com menos prestigio pleiteiem alçar voos maiores no cenário nacional seria um absurdo não reconhecer que a influência de São Paulo mas do que normal é importantíssima pois ao longo da nossa história sempre se destacou pela importância de seus homens públicos, como Carvalho Pinto, Ulysses Guimarães, Severo Gomes, Franco Montoro, Mario Covas, José Serra, Fernando Henrique e tantos outros que muito ajudaram a construir o nosso Brasil. Mas também não podemos esquecer que também contribuiram com alguns quadros que  inscreveram seus nomes na história do lado inverso: Adhemar, Janio Quadros, Paulo Maluf, Quércia, Celso Pita e outros tão incompetentes que nem são mais lembrados.

     Encerrando; o PR fala em lançar Tiririca como candidato a prefeito. Nenhuma surpresa tratando-se do partido presidido por Waldemar Costa Neto "hábil negociador de balcão". Não vou dizer que os paulistanos não merecem Tiririca como prefeito, mesmo porque se elegerem é porque merecem. Mas que será mais uma piada de mau gosto, será.