A sabedoria popular é rica em ensinamentos. Uma
das suas lições: “Em
casa onde não tem pão todos gritam mas ninguém tem razão”.
Embora ainda não
tenhamos atingidos tal patamar não restam dúvidas que os desacertos da
economia vêm causando certo temor, principalmente nas classes menos
favorecidas, não somente por serem as mais necessitadas, e sim por serem
sempre elas as que pagam as contas.
Quando me
refiro às classes menos favorecidas, refiro-me à grande maioria da população
cujos ganhos começam a escorregar entre os dedos não somente por erros da
política econômica nem também por culpa da corrupção. Mesmo porque as duas
sempre tivemos.Não é justificativa.
O que presenciamos é um total desequilíbrio entre os poderes onde cada um
deles, através dos seus componentes numa ânsia desmesurada de satisfação dos
seus egos procuram se impor através do “sabe com quem está falando” em vez de
se limitarem exclusivamente aos seus poderes constitucionais.
Os três poderes,
independentes e harmônicos entre si, temporariamente desprezaram o harmônico e
sem qualquer cerimônia fazem questão de demonstrar uma independência abusiva e
prejudicial ao país.
Os
presidentes das Casas Legislativas fustigados por denúncia de corrupção para
mostrar que tudo pode (assim imaginam) votam leis que atendem seus interesses
pessoais para demonstrar força e poder. Aprovam a lei da bengala não em benefício do Brasil, e sim para evitar que o Poder Executivo indique para o STF mais 5 ministros que se aposentarão durante
o seu governo.
O Poder
Judiciário por intermédio de um dos seus membros prende, solta, investiga,
prende de novo, libera quem prendeu por engano, ouve depoimentos diariamente, e
já na sua 14ª fase de operações começa a dar a impressão que pode dar tudo em
nada. Às vezes faz-me lembrar o filme Casablanca, que a cada atentado ocorrido
o chefe de Polícia determinava aos seus subordinados: “prendam os de sempre”.
A
presidente(a) enfraquecida e em pleno inferno astral por culpa sua e da
guerrinha rasteira entre PT e PSDB concorda em aumentar o fundo partidário em
tempo de aperto, principalmente para partidos bons na televisão e péssimos em
urnas, além de liberar grana para um shopping no congresso.
Isso sem
falar que para consertar a economia escolheu para ministro da Fazenda alguém
que aplicaria a política do candidato oposicionista. E mais, a oposição que
gostaria de ter Aécio eleito para aplicar essa política econômica cai de pau
nela por aplica-la.
Não
esqueçamos também que os cardeais da oposição após desistirem (por enquanto) do
impeachment de Dilma resolveram ir à Venezuela azucrinar Maduro.
Voltaram azucrinados pelo barulhaço dos “partidários”
do presidente e demonstraram quanto ainda estão "verdes" em matéria de fazer oposição.
Lucido eoportuno.
ResponderExcluirSchwab