Da mesma
maneira que temos sempre uma justificativa para a morte: bebia demais, fumava,
não seguia o tratamento prescrito, era imprevidente, não se cuidava, e por aí
vai, também temos sempre um motivo para justificar o medo da morte.
Uma das mais
corriqueiras é o medo de ir para o inferno que nos foi de modo massacrante,
colocado pela igreja Católica. Outras é não saber o que vai ocorrer conosco, do desconhecido, de ser
enterrado vivo, do fm de tudo, etc.,
etc., etc.
O excessivo
apego à matéria, o deslumbramento com as luzes do palco da vida transitória fazem com que o espírito esqueça os compromissos assumidos quando do
processo reencarnatório levam, quando a consciência desperta, ao medo do retorno
por saber muito bem das consequências do dever não cumprido. Junte-se a isso a sublime
ignorância às leis da vida, do viver, ou melhor, do saber viver dentro dos princípios
imutáveis das leis divinas.
Ora, o
espírito sabe que é imortal e que sua passagem no mundo dos encarnados além de
ser importante para sua evolução, é transitória. Portanto o medo não deveria
existir. Se existe ele sabe muito bem por que.
Portanto
saibamos viver, vivamos para lapidar o diamante bruto que existe em nós,
afastando dos nossos pensamentos e ações todas as impurezas das nossas imperfeições.
Lapidemos com bastante carinho essa pedra cuja dureza tanto serve para os
trabalhos mais rudes como também – após um paciente trabalho de lapidação,
ornamentar a morada temporária do espírito imortal. E da mesma maneira que um
hábil joalheiro com suas ferramentas de trabalho transforma um diamante bruto
em brilhante valioso, nós joalheiros da nossa própria vida podemos sim lapidar
o diamante bruto criado por Deus num sopro divino, utilizando as mais importantes
ferramentas: o amor e a caridade.
Palavras de um espírita evoluído. Eu "tenho medo de morrer". rsrs
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