O projeto de Lei do senador Christovam Buarque propondo que até 2014 os políticos matriculem obrigatoriamente seus filhos em estabelecimento público de ensino é maravilhoso na teoria e inútil na prática.Porque, caso aprovado, em pouco tempo veremos os governos estaduais e municipais construindo escolas públicas exclusvamente para vereadores, deputados e parentes de políticos que certamente transmitirão um ensino diferenciado para os filhos de seu exclência.
Não é por aí que iremos tornar digno do seu nome o ensino no Brasil. Primeiro passa pela vontaade política de realmente dar qualidade ao ensino, seguido de inúmeras medidas saneadoras: fiscalização rigorosa das verbas, reciclagem para os professores, melhores salários, e entre outras inúmeras providências, duas que indispensáveis: 1) obrigatoriedade do professor corrigir os grosseiros erros de português, não importa a matéria tirando ponto do aluno; 2) acabar com essa balela de que aluno reprovado fica traumatizado. Se fizermos isso a lingua portuguesa penhoradamente agradece, a economia também pois dispensaremos a edição de livros didtáticos nos orientando dizer A GENTO FOMOS, NÓS VAI e por aí a fora. Quanto ao trauma do repetennte, tome vergonha, sente a bunda na cadeira e estude.
O pior vai ser o professor aprovar aluno filho de político com medo de ser exonerado caso seja concursado ou dispensado se contratado. Outro dia vi propaganda na TV de um financiamento do governo federal para alunos de curso superior, eles fazem propaganda como sendo maravilhososo fato de ao contrário de promover o ensino superior gratuito, financiar e depois cobrar com juros e correção.
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