Fechado o
verão com as aguas de março, às 7:29h do dia 20 o outono iniciou seu ciclo de três
meses. Lembrava-nos também que estava chegando a hora de no prepararmos para os rigores do inverno dentro de tres meses.
Entre os extremos dessas duas estações o
outono que não possui a exuberante beleza da florida primavera, para mim é a
mais importante de todas por ser a estação da moderação, do desprendimento e do
desapego.
Embriagados pelo sol do verão que nos
permite mais liberdade nos hábitos e nos proporciona mais lazer, extasiados
pela beleza das flores da primavera e o sofrimento com os rigores do inverno, o
outono passa despercebido. Uma injustiça.
Quando se fala em outono a primeira
lembrança que nos vem é que nessa época as folhas secas começam a ser
abandonadas pelas árvores que tanto protegeram e embelezaram e por isso em
sinal de decepção despedem-se dela e se tornam folhas mortas caídas no chão.
A realidade é outra. Ao despedirem-se das
folhas estão no dolorido desapego condições de melhor respirar durante os
rigores do inverno e com isso continuar seu ciclo vital.
Outono
é a estação da mudança, do desprendimento, do desapego, do desfazer para
renascer. Se cada um de nós refletisse seriamente sobre isso muitas das nossas
dificuldades seriam poupadas, muitos revezes seriam evitados.
Aprendamos com a estação outonal que a vida é passageira, o sol não
brilha eternamente e os rigores do inverno são substituídos pelas flores da
primavera.
Graças ao outono.
Lindo!!!!!
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