A revista Piauí de
fevereiro, edição 149, publica um artigo - Em Nome do Medo, de Mônica Manir,
sobre o suicídio cuja estatística é altamente preocupante.
Segundo a reportagem, uma pesquisa da OMS, a Organização Mundial
da Saúde chegou a um dado alarmante sobre o assunto: em 2016 a cada três
segundos, alguém tentou se matar e, a cada quarenta segundos uma dessas pessoas
conseguiu. Continua: cerca de 800 mil
indivíduos, portanto, colocaram fim a própria existência naquele ano, o que
tornou o suicídio a 18ª causa de mortes. Continua a articulista: outro levantamento, agora do Ministério da
Saúde, demonstrou que no mesmo ano, 11.433 pessoas se suicidaram no Brasil.
Foram aproximadamente trinta mortes por dia – um aumento de 2,3% em relação a
2015.
Tem mais: No mundo, homens se matam mais do que
mulheres, talvez pela maior proximidade com armas de fogo. Considerando ambos
sexos, a maioria dos suicidas tem entre 30 e 59 anos. E o atual governo
abriu a cancela para a aquisição de armas de fogo alegando que os cidadãos de
bem devem ter o direito de se proteger contra a bandidagem.
Segundo a
articulista, a pesquisa da OMS, contudo,
mostrou que, em 2016, o suicídio figurou como a segunda razão mais comum de
óbitos entre adolescentes e jovens de 15 a 29 anos. No Brasil, ainda em 2016, o
suicídio se revelou a quarta causa nessa mesma faixa etária, abaixo apenas dos
homicídios, dos acidentes e do câncer. À época, 3097 adolescentes e jovens se
mataram no país, de acordo com o Ministério da Saúde. Foram 281 a mais que em
2010 e 955 a mais que em2000 e que o drama atinge famílias de todas as etnias e
classes sociais.
Bastante didática, a autora do artigo nos traz outras
inúmeras e importantes informações, que para não me alongar deixo de abordar
aqui.
Talvez imaginando estar defendendo o suicida a psicóloga paulistana Karina Okajima Fukumitsu, faz a seguinte afirmação: “Acaba o
sofrimento de quem se mata e começa o de quem fica”. Provavelmente a psicóloga
nunca leu a literatura espírita ou se leu não acreditou em nada do que leu. O
espiritismo é claro em não aceitar o suicídio e considerar tal atitude uma
covardia. É duro dizer isso, mas é a pura verdade. Primeiro por ser um crime
contra a vida e pior, contra a própria vida, o maior bem que o Pai nos legou.
O
suicida em vez de enfrentar a situação por ele criada prefere a fuga em vez de
ter a coragem de enfrentar a situação. Imaginando que não tem solução os
problemas criados, cai na ilusão que se matando, se livra e que os que ficam
que resolvam. É também um ato de vingança pois tem a consciência que ao assim
agir os que ficaram e estavam participando do problema vão se sentir culpados por não terem agidos de maneira diferente para ajudá-lo.
Como a morte é apenas
física, esse Espírito, que é imortal não consegue apagar de sua memória os
motivos que levaram a tomar tal atitude e por longo tempo vivenciará os seus
últimos momentos. Isso, sem falar que na próxima reencarnação ainda sofrerá as consequências
de sua atitude e o órgão lesado trará sequelas, algumas delas bem graves.
Aos que possam pensar que
isso é fantasia ou vingança Divina digo apenas que é da lei de Causa e Efeito, acreditemos
ou não em espiritismo ou que ao morrer tudo acaba.
O suicídio é um problema
que se agrava a cada dia e precisa ser enfrentado, discutido, combatido em
todas as frentes. Os motivos são vários, há, porém, um que precisa ser bastante
observado: o nosso estilo de vida. A cada dia nos isolamos mais, conversamos
menos, as reuniões em família estão cada vez mais escassas, e cada vez mais substituímos
os encontros em família, amigos, pelo celular, pelo zap, pelas ilusórias
amizades virtuais.
Assustadores os numeros de suicídio nesses anos. Observo que nesse período estavamos na mais profunda crise de desemprego, muitos arrimos de família se viram em situação de desespero jamais vivido anteriormente.
ResponderExcluirNão estou tentando justificar com isso, mais me vivi em prufundo abismo também .
Graças a Jesus pude me manter forte até passar, com fé e acreditando no pai estou aqui agora.
Ai fico a questionar: os que não se encontram perto do pai celestial a dificuldade que setem em ultrapassar os obstáculos que são inúmeros.
Lamentável .
Realmente a fé em Deus é o caminho que precisamos, pois Ele como Pai é o nosso porto seguro.
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