Agora uns assuntos mais amenos.
Vi o
Brasil ser campeão do mundo de futebol por cinco vezes (1958, 1962, 1970, 1984
e 2002), Gustavo Kuerten ser campeão de
Roland Garros em 1997, vi Pelé
desfilar toda sua categoria pelos gramados de futebol, ganhar o título de
melhor do mundo, o título de Rei do Futebol, para desespero dos “hermanos” argentinos. Vibrei nas manhãs de
domingo com as vitórias e títulos de Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Airton
Senna na Fórmula 1, mesmo, que para isso, tivesse que aguentar o chato do Galvão Bueno.
Na segunda metade do
século XX as duas potencias mundiais, Estados Unidos e URSS (União Soviética)
travaram uma batalha pela conquista espacial. O capítulo primeiro ocorreu em 4
de outubro de 1957 quando a URSS lançou o satélite artificial Sputinik 1. Em 4
de novembro de 1957, a cadelinha Laika, a bordo do Sputinik 2 realizou o primeiro voo espacial de um ser vivo. Infelizmente não resistiu e morreu em pleno voo. Posteriormente, em 12
de abril de 1961, em voo orbital de 1 hora e 48 minutos, a bordo da nave Vostok
1 o astronauta Yuri Gagarin foi ao espaço, tendo pronunciado duas frases que entraram na história: “A Terra é
azul” e uma outra em que revela
toda a sua descrença de que somente um Ser Supremo poderia criar toda essa
maravilha que é o universo. “Olhei
para todos os lados e não vi Deus”. Coitado.
Não posso me esquecer de Josef Stalin, revolucionário comunista que ocupou diversos cargos na cúpula do governo soviético, encerrando sua carreira como primeiro ministro iniciado em 1941 até seu falecimento em março de 1953. Governou com mão de ferro e não hesitava em enviar para a gélida Sibéria os adversários políticos. Sua morte deu início ao processo de distensão do regime que culminou em 1991 com o a perestroika do último primeiro ministro da União Soviética: Mikhail Gorbachev.
Não posso me esquecer de Josef Stalin, revolucionário comunista que ocupou diversos cargos na cúpula do governo soviético, encerrando sua carreira como primeiro ministro iniciado em 1941 até seu falecimento em março de 1953. Governou com mão de ferro e não hesitava em enviar para a gélida Sibéria os adversários políticos. Sua morte deu início ao processo de distensão do regime que culminou em 1991 com o a perestroika do último primeiro ministro da União Soviética: Mikhail Gorbachev.
Em 1º
de janeiro de 1959 Fidel Castro, Ernesto “Che” Guevara, Camilo Cienfuegos, Raul
Castro e outros voluntários chegam a Havana e no dia 8 o corrupto Fulgêncio
Batista foge para o exílio na República Dominicana. Enquanto voava para o exílio, os revolucionários
em uma das suas primeiras medidas iniciam a expropriação dos bens de americanos e
cubanos que deixaram a ilha após os revolucionários assumirem o poder. A ideia
inicial de Fidel era instalar na ilha uma democracia liberal. A incompetência
da política externa americana que não se conformando com a desapropriação dos
bens dos seus cidadãos com e de algumas de empresas
americanas, responde com o embargo econômico do seu país a Cuba. Diante da asfixia econômica financeira não
restou a Fidel se aproximar da União Soviética, o que fez em discurso de 16 de
abril de 1961 (dois anos após assumir o governo cubano).
Qual a reação dos
americanos? juntar um bando de cubanos exilados em Miami e treinados pela CIA,
invadir Cuba pela Baía dos Porcos. Foi
uma roubada para Kennedy que assumira o governo a pouco tempo indo de encontro
à opinião do Exército que não apoiou a operação. Resultado: os invasores foram
enxotados de volta alguns, e os que não conseguiram foram parar no “el paredon” e a grande potência,
saindo humilhada.
O
mundo convivia com a guerra fria, período em que Estados Unidos e União
Soviética por qualquer toma lá dá cá trocavam insultos e afiavam os esporões
dos galos de briga para entrar no ringue. Os americanos não aceitavam o fato
da União Soviética fungando no seu quintal através do seu satélite Cuba; a União Soviética não perdia a oportunidade de azucrinar os americanos e os demais paises conviviam com a tensão de um novo conflito. Para
piorar, Fidel Castro pede a Nikita Khruschev, o líder soviético que instale na
ilha uma base de mísseis para se proteger dos americanos, a União Soviética concordou
e iniciou a construção das bases onde os misseis seriam instalados. Quando um avião espião americano confirmou a instalação das bases e informou que alguns misseis já estavam no local para ser montados, o governo americano em outubro de 1962 realizaram bloqueio militar à
Ilha, impedindo que novos armamentos fossem desembarcados, exigiram o desmonte
das bases e que os misseis entregues retornassem para URSS. Foram momentos de
alta tensão, onde a firmeza de Kennedy ao decretar o bloqueio, exigir o desmonte das bases e a volta dos misseis e o bom senso de Khruschev em concordar com as imposições, mesmo sabendo do desgaste político, evitaram um novo conflito mundial, desta vez com bombas atômicas. Graças a Deus.
(continua amanhã)
(continua amanhã)
Que beleza Virgilio. A história contada por quem viveu tudo isso. Aos 80 anos de memória e lucidez. Parabéns meu querido.
ResponderExcluirObrigado Raquel
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMuito bom texto, e confirmo você é um livro vivo..parabéns.. Uma leitura muito agradável, transportando-nos ao mundo da imaginação..
ResponderExcluirKuito obrigado. Beijos minha leitora favorita
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