“...porque é necessário que sucedam escândalos, mas aí daquele homem
por quem vem o escândalo”. (Mateus, 18: 6 a 11).
Em matéria de escândalos o Brasil certamente é imbatível. É um
sucedendo o outro, em velocidade impressionante e quando imaginamos que seja o
maior, é sucedido por outro maior. E agora, são dois que estão ocorrendo
simultaneamente: um envolvendo a família do presidente eleito Jair Bolsonaro
com a denuncia do COAF que detectou movimentação atípica de um assessor do
deputado e senador eleito Flavio Bolsonaro; inclusive com um depósito de
R$24.000,00 na conta da primeira dama. Esse ainda não pode entrar na
classificação de grande escândalo, porém possui todos ingredientes para ser
bastante explosivo, cujas consequências não podemos imaginar.
O outro, que estourou como uma bomba de hodrogênio é o que envolve a
pessoa de João de Deus, médium com um centro religioso em Abadiânia, Goiás,
mundialmente conhecido, famosíssimo pelas "curas" que dizia realizar com
suas “cirurgias” excêntricas, denunciado por mais de 200 mulheres de abuso
sexual. Se verdade, estamos vendo a repetição do mesmo crime praticado pelo médico Roger
Abdelmassih.
O caso requer uma apuração rigorosa e bastante criteriosa para se apurar as denúncias,
evitando que alguém seja acusado injustamente Embora os indícios sejam fortes
e comportamento do “médium” ao longo de sua vida não recomenda que acreditemos
nele.
Passando-se por espírita (que jamais foi e a nota da Federação Espírita
Brasileira além de oportuna foi bastante esclarecedora sobre o que é ser
espírita), esse senhor abusou da boa fé das pessoas, enriqueceu às custas da
religião e, ao que consta é possuidor de um patrimônio invejável, não somente
em recursos financeiros como também em fazendas, diversos imóveis e veículos de luxo. Além
disso, pai de 11 filhos com 10 mulheres diferentes, o que demonstra seu
comportamento pessoal, completamente ilimitado relacionado ao respeito e
dignidade para com o próximo.
É lamentável o que estamos presenciando. Mas esse foi o caminho que
preferiu trilhar e que responda perante a justiça brasileira pelos crimes que é
acusado. Perante a Justiça Divina ele responderá, não importa quantas
encarnações sejam necessárias para resgatar até o último ceitil conforme prega
o Evangelho de Jesus.
Muito decepcionante esse apoderamento em usar a fé principalmete de pessoas que estão passando por momento dificeis.
ResponderExcluirTrabalhar para Jesus é se doar, amar e respeitar a fraqueza humana. Isso tudo é deplorável e só restará a colheita do que plantou.
Que isso sirva de lição para deduzirmos dentro da fé o equilibrio para buscar atendimento sério antes de iniciarmos através do sofrimeto, qualquer alternativa que se tenha que pagar pela fé.
Parabéns Sr.Virgilio, muito salutar seu texto.