Em dezembro data maior
da cristandade comemoramos, quando comemoramos o nascimento de Jesus, todos nós
passamos a adotar comportamento certamente influenciado pela proximidade da
data.
Normalmente ficamos mais simpáticos, menos agressivos,
consequentemente mais tolerantes, quase
não reclamamos do trânsito caótico e engarrafado, das faltas de vagas nos
estacionamentos sejam elas nas vias públicas ou nos shoppings, das cansativas
filas para pagamento e nunca reclamamos da quantidade de pacotes que carregamos,
que muitas vezes passa a impressão de que somos um submarino submergido com o
periscópio levantado. Umas gracinhas...
Mas nada disso influi
no nosso astral natalino porque o que move mesmo nossos objetivos: troca de
presentes (sejam em família no trabalho em ambos ou em família, amigo secreto ou não estão)
confirmados nas datas combinadas e é isso o que importa.
O bom mesmo é na noite
do dia 24 a reunião familiar ou não, a cervejinha, a rosca, um vinho, a
tradicional ceia de Natal com peru, Chester (essa invenção que até hoje ninguém
tem certeza do que seja realmente) ou tender, isolados ou em conjunto, os mais
variados acompanhamentos, a conversa com a lingua livre, leve e solta por ter
sido previamente destravada.
As vezes um bebedor
mais inconveniente sai dos limites logo corrigido com uma conversa do dono da
casa ao pé do ouvido; se a figura quiser resistir uma ameaça de afasta-lo da
boca livre. Santo remédio. Ou um pequeno reajuste familiar que tenta assumir o
controle da situação, logo desarmado pelo dono da casa com os mesmos e infalíveis
argumentos. Afinal ninguém quer perder a boca livre
Enquanto o bundalelê
como solto na varanda, na sala e outras dependências, em especial no sanitário
cuja frequência é intensa porque ninguém é de ferro o aniversariante descansa
no oratório familiar ou na manjedoura totalmente esquecido. Ele que é o personagem
mais importante do dia, O grande responsável por nossa alegria, nossa
felicidade (real ou aparente), nem um Parabéns para Você ou uma singela prece
mereceu. Totalmente esquecido.
Somos uns ingratos e com
esse gesto sepultamos o Espírito de Natal.
Esse Homem tão humilde
e com gestos tão simples, singelos, ali esquecido é mesmo que há 2.000 anos passados
semeou nos nossos corações sem qualquer preocupação ade dosar a quantidade de
Amor ao próximo a doar. Isso mostra como ainda somos ainda tão parcimoniosos com
os nossos semelhantes E nós, muitos de nós achamos amor que doamos se esgota
quando na verdade quanto mais amor doamos mais amor recebemos de retorno; ou
que a dose é a suficiente apenas durante o período entre Natal e Ano Novo.
Mas com certeza esse comportamento
vai modificar quando nos conscientizarmos que não podemos viver sem o próximo,
jamais, que também somos o próximo e que devemos desejar ao próximo tudo que
desejamos para nós mesmos.
Resumindo: “Amar ao
próximo como a nós mesmos” pois isso que o Pai nos ensinou.
Um Feliz Natal e um
próspero Ano Novo.
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